Matadouro

Me levaram pra conhecer
Um lugar onde tudo era renovo
E que lá poderia encontrar descanso
Para minha história tão afligida
Um lugar de delícias e amor sem fim
Numa noite quente de agosto.

A letra mata. Era a principal mensagem.
Lá pude ver que mentalidades eram
Tomadas e sonhos trocados 
Por coisas vis
Eu sentia o inferno correr dentro de mim
Eu via a morte de muitos

Eu via boas almas darem lugar
A demônios que mentiam
De vozes que me deixam tonto
Eu queria sair. Não queria ser 
O próximo possuído
Eu dei valor a mim mesmo

Não havia saída
Eu era o próximo a entrar
Na sala da matança
Pedi ajuda a Deus
O cheiro de carnes violadas era terrível
Socorro! Assim gritei para Deus.

Brechas se abriram
Eu consegui sair despercebido
O mundo fedia.
Minha alma fedia
Por um momento o alívio me tomou
Estava longe do inferno na terra.

Os pesadelos eram constante
A dor aos poucos foi sucumbindo
Passei a dar valor
Ao nobre guerreiro que eu sou
Passei a dar valor a cada raio de sol
Ser feliz é facil. Eu não via isso antes.

.........................................
.........................................

O sol voltou a brilhar
Nessa reforma íntima
Sou um homem que tem muito a contar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Soneto Distante

Velhos Devaneios